Depois de falar sobre a proteção passiva contra incêndios, vamos explicar neste artigo como funciona a proteção ativa.
Em suma, a proteção passiva inclui aquelas medidas para retardar a evolução de um incêndio e dar tempo aos ocupantes de um edifício de evacuarem o local sem danos à saúde.
Já a proteção ativa são as medidas de combate ao foco do incêndio em si. Ou seja, é a proteção ativa que age para extinguir o fogo ou controlá-lo em sua origem. Mas quais são essas medidas e o que diz a lei sobre as regras mínimas de proteção ativa? Vamos dar uma olhada abaixo:
As medidas de proteção ativa são compostas de equipamentos e instalações prediais, sem utilização normal no dia a dia do edifício, que somente serão acionados em caso de emergência.
Esse acionamento pode ser feito de forma manual ou automática. Vale ressaltar que as medidas de proteção devem complementar as de proteção passiva.
Dentre os principais sistemas de proteção ativa se encontram os de:
A proposta conceitual do sistema de detecção, alarme e combate ao incêndio (SDCI) é detectar o fogo em seu estágio inicial, com o objetivo de possibilitar o abandono rápido e seguro dos ocupantes do edifício e iniciar as ações de combate ao fogo, evitando assim a perda de vidas e do patrimônio.
As ações de combate ao fogo podem ser iniciadas automaticamente pelo sistema, por meio do acionamento de um dispositivo de supressão ao fogo como, por exemplo, o disparo de gases limpos dentro de uma sala de CPD.
O SDCI é constituído basicamente pelos seguintes componentes: detectores automáticos de incêndio, acionadores manuais, painel de controle e ativação elétrica, meios de aviso (sinalização), fonte de alimentação elétrica e infraestrutura (eletrodutos e circuitos elétricos)
A extinção manual e/ou automática incluem:
Aproveite e veja um guia essencial sobre os chuveiros automáticos.
O sistema de iluminação de emergência complementa a viabilidade da saída dos ocupantes do edifício, portanto não pode ser concebido isoladamente dos demais sistemas de segurança da edificação.
Devem ser instalados pontos de iluminação a cada 15m e nas mudanças de direção, bem como em cima das portas de saída, conforme Instrução Técnica nº 18 e NBR 10898. O sistema pode ser por bloco autônomo, por central de baterias, por gerador ou misto.
Grande parte das mortes em incêndios é causada pela fumaça e não pelo fogo em si.O controle de fumaça é um sistema projetado, que inclui todos os métodos isolados ou combinados, para:
Geralmente o sistema de controle de fumaça trabalha associado ao sistema de detecção e alarme de incêndio.
Para o projeto e a instalação adequados das medidas de proteção ativas, é necessária uma boa integração entre o projeto arquitetônico e os projetos de cada sistema.
É importante o acompanhamento por especialistas para que exista uma compatibilização entre as medidas passivas e ativas propostas, visando ao melhor desempenho das medidas de segurança contra incêndio como um todo.
Gostou de conhecer mais sobre as medidas de proteção ativa contra incêndios? Aproveite e leia também nosso artigo sobre os primeiros socorros em caso de incêndios!
Realmente é muito importante uma boa integração entre o projeto arquitetônico e os projetos de cada sistema.