Não é de hoje que a importação de produtos asiáticos ganha espaço no mercado brasileiro. Contudo, o que pode parecer inicialmente como uma grande vantagem — devido ao preço baixo que esses equipamentos custam — acaba se tornando um grande problema, especialmente se tratando de sprinklers.
Além de ser uma medida fundamental de segurança, os sprinklers em uma obra devem cumprir legislação e normas específicas para assegurar sua confiabilidade.
Mas como, então, diferenciar os sprinklers certificados daqueles que não possuem a mesma garantia de qualidade (não certificados)? Continue lendo conosco e descubra como!
Segundo o Congresso Brasileiro de Sprinklers, realizado em 2016, o custo total de instalação do sistema de proteção contra incêndio em uma obra representa apenas cerca de 3% do total de gastos de um projeto (RIZZATTE, 2016). É um gasto mínimo considerando o que está em jogo.
Em geral, um incêndio é potencializado de 1 a 4 minutos após seu início e os sprinklers são a primeira ferramenta a atuar em um evento como esse. Ou seja, sem ter a confiabilidade de que os sprinklers serão acionados, um incêndio pode ganhar proporções desastrosas até que os bombeiros, efetivamente, cheguem ao local.
Contudo, enquanto existem legislações estaduais específicas sobre a obrigatoriedade do uso de sprinklers, a lei ainda não é clara sobre a necessidade de comprovação (certificação) de sua qualidade.
Aproveitando desta brecha, muitas empresas têm tentado “empurrar” sprinklers importados, especialmente vindos da Ásia, que não possuem certificações reconhecidas e, por isso, são de qualidade duvidosa.
Isso porque, justamente pela falta de confiabilidade, esses dispositivos acabam saindo mais barato do que aqueles que passaram por ensaios que comprovam sua confiabilidade. Mas, como diria o velho ditado, este é um “barato que pode sair caro”, caso os sprinklers não funcionem como deveriam no caso de um incêndio.
Reconhecer um sprinkler certificado requer um pouco de atenção. Isso é ainda mais verdade considerando que esses dispositivos não podem ser testados em campo, uma vez que seus ensaios possuem características destrutivas e inviabilizariam seu reaproveitamento.
Por isso a certificação de produto e de processo de fabricação é tão fundamental, pois garante que o sprinkler sairá da fábrica pronto para funcionar a qualquer tempo e momento, hoje ou daqui a cinquenta anos!
Contudo, há algumas dicas que você pode seguir para assegurar que está comprando um material confiável. São elas abaixo:
Você também deve dar uma olhada na norma ABNT 16400:201, desenvolvida justamente para orientar sobre os testes e certificações específicos que asseguram que os chuveiros comercializados tenham eficácia.
Além disso, a Skop desenvolveu um material completo de análise da norma para diminuir a desinformação em relação à qualidade dos sprinklers. O trabalho apresenta dados históricos sobre a eficácia do sistema de chuveiros automáticos e o desenvolvimento da norma.
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REFERÊNCIAS:
– RIZZATTE, R.A.A. Evolução do Custo de Sistemas de Sprinklers em Depósitos. In: Congresso Brasileiro de Sprinklers, 2. 2016, Rio de Janeiro.
excelentes matérias e excelente material gratuito