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Mitos e verdades sobre sistemas de sprinklers em edificações

Os sistemas de sprinklers são essenciais para a segurança de edificações comerciais e demais tipos de ocupações, mas muitos mitos ainda cercam seu funcionamento e eficácia. Neste artigo, vamos desmistificar os conceitos errôneos e apresentar as verdades sobre esses sistemas vitais. Boa leitura!

Mito 1: sprinklers são acionados por fumaça

A verdade: o calor presente na fumaça é o fator determinante.

Um dos mitos mais comuns é que os sprinklers são acionados pela presença de fumaça. Na realidade, eles são ativados pelo calor presente na fumaça e gases quentes gerados pelo incêndio. À medida que a fumaça se acumula no teto crie-se uma região aquecida que atinge o bulbo do sprinkler.

Por esse motivo é que as Normas de instalação limitam o afastamento máximo entre o sprinkler e o teto para que o acionamento do dispositivo não seja prejudicado. Cada sprinkler possui um bulbo de vidro que se rompe quando a temperatura atinge um nível específico, liberando água para combater o incêndio.

Mito 2: todos os sprinklers são acionados simultaneamente

A verdade: apenas os sprinklers próximos ao fogo são ativados.

Ao contrário do que muitos pensam, não é todo o sistema que é acionado de uma vez. Apenas os sprinklers diretamente expostos ao calor dos gases quentes provocados pelo incêndio são ativados, limitando os danos causados pela água e focando o combate ao fogo na área afetada.

Contudo, esse formato de ativação ocorre em sistemas inundados (que possuem válvulas VGA e água sob pressão dentro da tubulação) que utilizam sprinklers com elementos termossensíveis do tipo bulbo de vidro ou liga-fusível. Vale citar que existem também os sistemas de dilúvio que trabalham com a tubulação seca e com sprinklers abertos (sem bulbo de vidro) e que neste caso, se ocorrer um incêndio em ambientes protegidos por esses sistemas, sim, a água jorraria simultaneamente em todos os sprinklers.

No sistema de dilúvio a incêndio é identificado por detectores de fumaça, calor ou fogo ligados ao painel de detecção e alarme de incêndio. Entendeu?

Mito 3: sprinklers causam mais danos que o fogo

A verdade: sprinklers minimizam os danos.

Outro mito é que os bicos causam mais danos à propriedade do que o próprio incêndio. Na verdade, eles são projetados para liberar água suficiente para controlar o fogo apenas na região atingida, minimizando os danos e evitando a propagação do incêndio, o que poderia resultar em perdas muito maiores. Existe uma máxima que é a seguinte: a função do sistema de sprinkler é identificar, abraçar e controlar ou suprimir o incêndio.

Mito 4: sprinklers são caros e difíceis de manter

A verdade: custo-benefício favorável e manutenção acessível.

Embora a instalação inicial de um sistema de sprinklers possa representar um investimento, o custo-benefício a longo prazo é significativo. A manutenção é relativamente simples e pode ser realizada periodicamente para garantir o funcionamento eficaz do sistema. As estatísticas mostram a eficiente altíssima dos sistemas de sprinklers e há estudos que indicam que representam apenas 3% do total de investimento inicial em um empreendimento.

Mito 5: sprinklers não são necessários em edifícios modernos

A verdade: essenciais em qualquer edificação, conforme orientação da legislação local.

Independente do design ou das tecnologias incorporadas em edifícios modernos, os sprinklers continuam sendo uma parte crucial dos sistemas de segurança contra incêndio. Eles oferecem uma camada adicional de proteção que pode salvar vidas e propriedades.

Leia também: Revisão 2025 das ITs de SP: ainda é permitido sprinkler sem certificação?

Mito 6: sprinklers são visíveis e afetam a estética

A verdade: integração discreta e estética.

Hoje, muitos sistemas de sprinklers são projetados para se integrar discretamente ao design dos edifícios. Com opções de acabamentos e instalação, eles podem ser incorporados de forma a manter a estética do ambiente.

Mito 7: sprinklers são apenas para grandes incêndios

A verdade: eficazes em qualquer tamanho de incêndio.

Os sprinklers são eficazes em controlar incêndios de qualquer tamanho, desde uma residência até um grande galpão logístico ou indústria. Eles são projetados para atuar rapidamente, evitando que pequenos focos se transformem em grandes incêndios, protegendo assim a estrutura e os ocupantes do edifício. São dispositivos que possuem capacidades variadas de vazão de água e de tecnologias de distribuição de água justamente para atender as mais variadas edificações.

Mito 8: instalação de sprinklers é complexa e demorada

A verdade: instalação planejada e eficiente.

Com um planejamento adequado e profissionais qualificados, a instalação de sistemas de sprinklers pode ser realizada de forma eficiente e sem complicações. A escolha de componentes certificados e a integração com o design do edifício são fundamentais para o sucesso do projeto. Deixamos aqui uma sugestão de vídeo que orienta a instalação específica do sprinkler:

Mito 9: sprinklers são acionados acidentalmente com frequência

A verdade: são projetados para resistir e se manter funcional ao longo de décadas.

Os sprinklers são projetados com mecanismos precisos para resistir e permanecer funcionais ao longo de décadas após sua instalação, de forma a evitar acionamentos acidentais. Eles são ativados apenas quando a temperatura atinge um nível específico, garantindo que não haja disparos desnecessários.

Contudo, isso é uma segurança proporcionada por sprinkler certificados, “sprinklers” falsos ou tampões, conhecidos também como piratas ou tampões, não oferecem confiabilidade e segurança.

Mito 10: instalação de sprinklers é invasiva e danifica o edifício

A verdade: instalação planejada minimiza impactos.

Com um planejamento adequado, a instalação de sprinklers nunca pode ser realizada de forma invasiva, preservando sempre a integridade estrutural do edifício. Profissionais qualificados garantem que o sistema seja integrado sem causar danos.

Mito 11: sprinklers são ineficazes em incêndios elétricos

A verdade: eficazes em controlar incêndios de diversas origens.

Embora a água não seja usada diretamente em equipamentos elétricos, os sprinklers são eficazes em controlar incêndios que se espalham para áreas adjacentes, evitando que o fogo se propague e cause mais danos.

Vale ressaltar que em sistemas projetados e instalados sob os critérios de norma, o sistema elétrico comum da edificação será desativado em caso de identificação de incêndio (não os sistemas elétricos especiais ou de emergência), a fim de evitar riscos maiores aos ocupantes.

Mito 12: sprinklers não são necessários em edifícios com alarmes de incêndio

A verdade: complementam sistemas de alarme.

Os sprinklers e os alarmes de incêndio desempenham funções complementares. Enquanto os alarmes alertam os ocupantes sobre um incêndio, os sprinklers atuam diretamente no combate ao fogo, oferecendo uma camada adicional de proteção. Contudo, é importante saber quais são as legislações estaduais que determinam a necessidade de instalação dos sprinklers, do sistema de detecção e alarme ou dos dois simultaneamente.

Mito 13: sprinklers desperdiçam muita água

Verdade: sprinklers são eficientes no uso de água.

Um equívoco comum é que os sprinklers desperdiçam grandes quantidades de água. Na realidade, eles são projetados para usar a quantidade mínima necessária para controlar um incêndio. Ao serem ativados apenas os sprinklers próximos ao foco do incêndio, o sistema limita o uso de água, evitando desperdícios e minimizando danos à propriedade.

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Desmistificar os sistemas de sprinklers comerciais é essencial para entender sua importância e eficácia na proteção de edificações. Ao conhecer as verdades sobre esses sistemas, é possível tomar decisões informadas para garantir a segurança de sua propriedade.

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