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26 de fevereiro de 2024 / Por / 0 Comentário

6 mitos sobre sprinklers: preço, vida útil, reaproveitamento entre outros

Talvez você já tenha escutado que sprinklers são muito caros, que podem ser reaproveitados e que têm um tempo de vida útil determinado. Essas e outras afirmativas não passam de mitos do nosso setor! Descubra 6 mitos sobre sprinklers e entenda como cada detalhe desse equipamento é fundamental!

6 mitos sobre sprinklers: preço, vida útil, reaproveitamento entre outros

Para quem trabalha com a instalação de equipamentos e infraestrutura de segurança, o cuidado com os detalhes é essencial, certo? Segurança é fundamental! Por isso, é fundamental esclarecer os principais mitos sobre sprinklers.

Já imaginou desenvolver um projeto completo e trocar a qualidade pelo preço? É uma decisão que pode afetar muitas coisas, inclusive o possível funcionamento deficitário de algum dos equipamentos em uma situação de incêndio, por exemplo. O que acha, então, de acabar com todas as dúvidas sobre o assunto?

Continue a leitura para descobrir tudo o que precisa saber dos principais mitos sobre sprinklers!

1. Sprinklers são muito caros!

Um estudo realizado por um grupo de Engenheiras Mineiras e apresentado no Congresso Brasileiro de Sprinklers, em 2016, indicou que o custo total de instalação do sistema de proteção contra incêndio por sprinklers, em uma obra, representa apenas cerca de 3% do total de gastos de um projeto (RIZZATTE, 2016). É um gasto mínimo considerando o que está em jogo.

2. Sprinklers podem ser reaproveitados em outros locais

Imagine que você desenvolveu um projeto e, após alguns meses ou anos, o proprietário vai sair daquele local e montar uma estrutura em outro espaço. Algo completamente normal, não é mesmo? Um erro muito comum nesse processo, porém, é pensar que os sprinklers podem ser reaproveitados.

Por mais que nunca tenham sido utilizados e que não tenham apresentado nenhum tipo de falha, o sprinkler é um equipamento desenvolvido com o foco em ocupações com características específicas; caso mude o tipo de ocupação (Ex.: de um escritório para uma loja com pequeno estoque) todo o sistema deverá ser reavaliado e, eventualmente, o sprinkler deverá ser substituído. É muito comum a tentativa de reaproveitamento de sprinklers em casos de reforma ou retrofit. Além disso, a regulamentação vigente também proíbe a reutilização desse equipamento em outros locais.

De acordo com a NFPA 13, não é recomendado reaproveitar em outras instalações. Além disso, a NBR10.897 reforça esse aspecto ao permitir apenas que os sprinklers que não foram utilizados em outros projetos possam ser instalados em uma nova localização.

Palestra: A qualidade oculta do Sprinkler certificado

3. Todo sprinkler possui um prazo de validade determinado

Esse é um mito, mas que deve ser enxergado com cautela: os sprinklers não têm prazo de validade, mas precisam ser constantemente monitorados. Lembra que mais acima falamos sobre os inúmeros testes e certificações? Pois então, eles são suficientes para permitir que o equipamento seja utilizado por décadas.

Porém, mesmo que sem uma data definida, isso não significa que eles são eternos. Sendo assim, se torna ainda mais importante criar um programa de análise e monitoramento do sistema como um todo, sempre em busca de eventuais erros ou falhas no processo para identificá-las o quanto antes.

Nesses testes, é importante sempre analisar os três elementos essenciais para o funcionamento de um sprinkler:

  • a resistência dos materiais utilizados na construção do sprinkler;
  • as condições de montagem e estanqueidade;
  • o correto funcionamento do equipamento.

Sempre que esses três fatores estiverem validados, isso significa que o sprinkler está funcionando perfeitamente e pode ser utilizado, independentemente de quantos anos ele já está instalado no local.

4. Sprinklers gasta muita água

Um dos erros mais comuns sobre sprinklers é o possível efeito negativo do equipamento para o meio ambiente. Em um momento em que o cuidado com o desperdício de recursos naturais, como a água, se tornou fundamental, os sprinklers são, na verdade, uma opção menos prejudicial.

Sem precisar falar da sua eficiência na comparação com hidrantes, por exemplo, os sprinklers também resultam em uma economia: a vazão de um hidrante supera os 140 litros por minuto e pode chegar até mesmo aos 1000 litros por minuto de acordo com o cenário.

Enquanto isso, um sistema de chuveiro automático vai agir de maneira mais rápida e despejando, em média, entre 40 e 50 litros de água por minuto. Um fluxo muito menor sem que isso signifique abrir mão da qualidade no combate ao incêndio.

5. Os sprinklers servem para qualquer projeto

Apesar de existirem modelos que podem ser considerados mais versáteis, como o B-11 da Skop, os sprinklers não podem ser utilizados em todo e qualquer tipo de projeto. Atender a uma maior variedade de sistemas e situações é ótimo, mas é preciso seguir a regulamentação.

O responsável pelo desenvolvimento de um projeto precisa entender toda a infraestrutura necessária para aquele sistema de chuveiros automáticos e, após isso, selecionar qual modelo se encaixa naquelas especificações.

O projetista precisará classificar adequadamente o risco da ocupação e, com isso, dimensionar o sistema proporcionará a proteção contra o incêndio; com isso, também serão definidas as características técnicas do sprinkler para o sistema projetado: fator k, temperatura nominal, tipo de cobertura, tempo de resposta do bulbo do sprinkler, posição de instalação entre outros.

Sem esse cuidado, mesmo um sprinkler de excelente qualidade pode não funcionar corretamente.

6. Qualquer modelo de sprinkler é seguro

Com a expansão do mercado e a transformação digital, ficou muito mais fácil encontrar produtos de diferentes fabricantes e origens, não é mesmo? Mas não é porque esse equipamento foi construído e está sendo vendido que, necessariamente, é confiável. Afinal, nem todos os sprinklers são seguros.

Aliás, você sabia que quase um quarto do mercado brasileiro utiliza os chamados “sprinklers tampão”? A sua aparência é muito similar aos modelos confiáveis, porém, o equipamento não cumpre com os requisitos das principais normas nacionais e internacionais, o que significa mais riscos para pessoas e projetos.

Mas o que faz um modelo seguro e o outro não? É simples: antes de chegar até aos distribuidores e instaladores, o sprinkler precisa passar por uma série de testes que certificam a sua qualidade. Da resistência dos materiais, passando pela montagem e vazamento, além do teste das funcionalidades.

Cada um desses testes vai assegurar que o sprinkler que você adquiriu, por exemplo, não vai derreter em um incêndio, vai resistir a possíveis golpes hidráulicos na tubulação ou que será ativado na faixa de temperatura correta. Ou seja, elementos essenciais para o desenvolvimento de um projeto eficiente e seguro.

 

Viu? Existem muitos mitos sobre sprinklers, mas é fundamental esclarecê-los. Isso pode significar o sucesso de um projeto ou o risco para aquele local. Sendo assim, fica claro que ainda mais importante é contar com materiais de qualidade durante o desenvolvimento do seu projeto.

Agora que você já esclareceu os principais mitos sobre sprinklers, o que acha de contar com o suporte especializado e a qualidade dos equipamentos que podem fazer a diferença nos seus projetos? Fale com a nossa equipe e descubra como podemos ajudar você e encontrar as melhores soluções de segurança!

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