As observações contidas neste documento são registros de atendimentos técnicos pontuais ocorridos ao longo dos últimos anos. Em boa parte dos temas, não esgotam suficientemente os assuntos, sendo necessário recorrer às Normas e demais literaturas disponíveis; contudo, esta compilação constitui um acervo considerável de situações do cotidiano do projetista e demais profissionais do ramo de proteção contra incêndio por sprinklers. Este foi material foi organizado com a intenção de compartilhar experiências e colaborar com os trabalhos técnicos desenvolvidos pelos leitores.
17)Por que os modelos de cobertura estendida (“Extended Coverage”) são pouco especificados, apesar das vantagens que em tese oferecem? Seria por desconhecimento dos projetistas
Apesar de suas vantagens, o principal motivo da pouca especificação deste tipo de sprinkler é o preço do mesmo. Em áreas comuns (não estocagem) temos bicos nacionais muito mais baratos que os de cobertura estendida importados, pois mesmo utilizando uma quantidade maior de sprinklers de cobertura padrão o investimento total ainda é menor. Por exemplo, em áreas de risco leve com teto mais baixo, de até 4 ou 5m, o sprinkler K115 costuma ser suficiente e mesmo que se utilize uma quantidade maior, o investimento total ainda fica menor. Já em áreas de estocagem, bicos de cobertura estendida não podem ser utilizados em qualquer situação (geralmente, apenas em tetos baixos ou in-racks)
18)Qual a base técnica para a utilização dos sprinklers de cobertura estendida no Brasil?
A Norma Técnica ABNT NBR10897, pois tem a previsão para a utilização de bicos de cobertura estendida, especialmente nos requisitos 7.6.2.2, tabela 11, 7.7.1.2, 7.7.2.1, 7.7.4.2, 7.8.1 entre outros.
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