As observações contidas neste documento são registros de atendimentos técnicos pontuais ocorridos ao longo dos últimos anos. Em boa parte dos temas, não esgotam suficientemente os assuntos, sendo necessário recorrer às Normas e demais literaturas disponíveis; contudo, esta compilação constitui um acervo considerável de situações do cotidiano do projetista e demais profissionais do ramo de proteção contra incêndio por sprinklers. Este foi material foi organizado com a intenção de compartilhar experiências e colaborar com os trabalhos técnicos desenvolvidos pelos leitores.
49)Quais os efeitos da ativação do sprinkler sobre a fumaça gerada em um incêndio?
Há redução de fumaça dentro do ambiente protegido? Existe literatura que trate do assunto? A fumaça está diretamente relacionada ao sistema de sprinkler no que diz respeito a abertura do mesmo e sua produção é drasticamente reduzida com o funcionamento do sistema.
Fisicamente, a transferência de calor se dá por três formas, contato, radiação e convecção. Geralmente 80% da energia liberada em uma queima é transferida para o entorno pela convecção de gases quentes, estes gases são os maiores responsáveis pela abertura dos bicos de sprinklers.
Quando um sistema de sprinkler é ativado, a água é lançada diretamente sobre a mercadoria em chamas resulta na diminuição da temperatura e no respectivo combate ao fogo. Consequentemente, teremos uma redução na queima e logicamente uma menor produção de fumaça.
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Existe uma dúvida constante que é se um sistema de sprinklers, ou melhor, projetores colocados em um “hall” de escadas não protegidas e acionados remotamente é capaz de carrear a fumaça protegendo os ocupantes em evasão, mesmo que estes projetores não estejam sobre o fogo, agindo somente sobre a fumaça. Coloco isto porque às vezes se apresenta esta solução como alternativa para prédios antigos que foram construídos antes da normatização das escadas de emergência, e não oferecem proteção passiva efetiva para uma evacuação segura.